Esporte

Brasil termina no top 5 do quadro de medalhas das Paralimpíadas pela 1ª vez

Medalhas foram conquistadas por atletas de 16 estados (Fotos: Douglas Magno | Wander Roberto | Marcello Zambrana, CPB)

O objetivo do Comitê Paralímpico Brasileiro para as Paralimpíadas de Paris era ousado: atingir sua melhor campanha e alcançar pela primeira vez o top 5 da competição. Mas, com uma campanha impecável, o Brasil cumpriu o objetivo e se firmou com uma das cinco maiores potências paralímpicas do mundo. A delegação brasileira bateu o recorde de medalhas, com 89 pódios conquistados, alcançou o maior número de ouros, com 25, e terminou em quinto lugar no quadro geral dos Jogos. Com 94 ouros, a China foi a grande campeã, seguida pela Grã-Bretanha em segundo, com 49, e pelos Estados Unidos, com 36 medalhas douradas.

Brasil travou uma batalha acirrada com a Itália pela quinta posição até o último dia dos Jogos. A delegação brasileira terminou o sábado na segunda colocação, atrás do país europeu. Neste domingo, no entanto, dois ouros, um no halterofilismo e outro na canoagem, garantiram a virada brasileira no quadro de medalhas.

Até então, a melhor campanha do Brasil tinha sido nos Jogos de Tóquio 2021, com 22 medalhas de ouro e um total de 72 pódios, fechando na sétima posição. Nos Jogos de Londres 2012, a delegação também tinha ficado em sétimo, mas com 21 ouros e “apenas” 47 medalhas no total.

Natação e atletismo comandaram as medalhas brasileiras (veja lista abaixo), respectivamente com 26 e 36 pódios, as melhores participações em números quantitativos da história das modalidades. Mas quem deu o impulso final para o recorde foi o judô que, nos últimos dias, com quatro ouros, surpreendeu a todos e deixou o país como líder do quadro desta modalidade.

Um dado interessante e que ajudou a alcançar a campanha perfeita foi a quantidade de estados que foram ao pódio. As medalhas foram conquistadas por atletas de 16 estados, além do Distrito Federal, com participação maciça das cinco regiões.

Assim, depois de quatro edições seguidas no top 10 do quadro de medalhas – 9º em Pequim 2008, 7º em Londres 2012, 8º na Rio 2016 e 7º em Tóquio 2021 – o Brasil subiu de patamar, “furou a bolha” do top 5 e se consolidou como potência.

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