Passar horas sem se exercitar no trabalho pode prejudicar a saúde, dizem especialistas
A inatividade física é um assassino. Quando nos tornamos inativos, perdemos a força muscular e, por isso, é mais provável que tenhamos uma série de problemas de saúde.
Entre eles, declínio cognitivo, problemas musculoesqueléticos, mais quedas, lesões graves, hospitalizações e desenvolvimento de diabetes, doenças cardíacas, demência, fragilidade, incapacidade funcional e até mesmo algumas formas de câncer.
A fraqueza causada por estilos de vida sedentários impõe uma carga insustentável aos cuidadores e aos sistemas de saúde.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que o custo da inatividade física para os sistemas públicos entre 2020 e 2030 será de cerca de US$ 300 bilhões. Em 2022, o governo do Reino Unido afirmou que o sedentarismo estava associado a uma em cada 6 mortes no país.
Historicamente, as pessoas se tornavam menos afeitas a se exercitar à medida que envelheciam. Mas, agora, mudou. Os jovens, especialmente aqueles envolvidos em trabalhos sem esforço do corpo, como os de escritório, estão se tornando fisicamente fracos, tirando mais licenças médicas de longo prazo e se aposentando mais cedo.
As condições de ocupações ‘paradas’ podem levar à fadiga mental, dores e desconfortos, e podem até ser um fator que contribui para o recorde histórico de inatividade econômica no Reino Unido. Grandes empregadores – aqueles com pelo menos mil funcionários – gastam cerca de 2 milhões de libras por ano em faltas por doença.
O treinamento de força é um dos tipos de exercício mais eficazes para a saúde do corpo e da mente, e é uma das duas principais recomendações listadas nas diretrizes de atividades físicas da OMS. Infelizmente, também é a forma que as pessoas têm menos probabilidade de praticar.
Com informações do G1