Gazeta FM entra pra história ao realizar 1º debate em solo egipciense com prefeituráveis
O sábado, dia 21 de setembro, se tornou uma data histórica para a política e a comunicação da terceira maior cidade do Vale do Pajeú. Foi a data que aconteceu o primeiro debate da história entre candidatos a prefeitos de São José do Egito.
O odontólogo George Borja (PSB) e o empresário Fredson Brito (Republicanos) ficaram frente a frente pela primeira vez. Dado o nível dos candidatos, o debate foi equilibrado, com motes bem definidos.
Fredson criticou o ciclo Evandro Valadares e Paulo Jucá a frente da prefeitura, e cobrava de George a responsabilidade por integrar o grupo. O governista dizia que, apesar de nome do bloco, não poderia responder por uma gestão da qual ele não participou, defendendo que também há avanços, no discurso de que “o que tá bom continua, o que está ruim, não”.
Mais a frente, já na reta final do embate, George falou do palanque de Fredson e quis saber qual seria a participação de alguns de seus familiares, como primos, no governo. Fredson disse que chegou até ali sem compromisso com nenhum deles nesse sentido.
Das acusações, Fredson disse que faltou resolutividade apesar de milhões captados na Saúde, voltando a criticar Paulo Jucá. Também acusou a gestão de compra sem respeitar o rito legal de combustíveis. George rebateu dizendo novamente não fazer parte da gestão, e disse que no palanque de Fredson, haviam acusações de desmandos, referência indireta à gestão de João de Maria na Câmara.
Em um dos momentos, Zé Marcos e o filho, Marquinhos, foram invocados como exemplo de um passado de uma gestão desastrosa por George. “E você defende esse modelo”, acusou. Fredson rebateu dizendo ter orgulho de Zé Marcos na chapa e que parte das obras que ele deixou, o ciclo Evandro abandonou, como o Parque de Exposições.
O prefeito de Brejinho, Gilson Bento, Jeverson Ricardo, uma declaração da esposa de Fredson, Lúcia Lima, também apareceram no debate com acusações e defesa em relação a temas como compra de combustíveis, parceria com futuro governo e número real de partos no Hospital Maria Rafael de Siqueira.
No final, num gesto democrático, os candidatos se deram as mãos e foram, após a avaliação do debate, ao encontro de suas militâncias.
Mediado pelo jornalista Nill Júnior, o debate teve envolvimento de toda a equipe da Gazeta FM, com Jonas Cassiano como assessor jurídico, além dos comunicadores Jéssica Souza, Erbimael Andrade, Léo Júnior, Carlos Júnior e Flávia Gomes, com coordenação de Gilberto Rodrigues e cobertura de Marcelo Patriota.