Pernambuco

Pernambuco é um dos Estados que lidera emplacamentos de carros elétricos

Entre janeiro e junho deste ano, foram registrados 79.304 veículos leves eletrificados no Brasil. Esse total representa um aumento expressivo de 146% sobre os 32.239 do primeiro semestre de 2023 e de 288% sobre os 20.427 do primeiro semestre de 2022. Esses dados mostram um avanço na transição para a descarbonização veicular, mas levantam preocupação com o abastecimento dos automóveis.

O Nordeste já responde por 11 mil veículos elétricos ou híbridos emplacados. De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o volume corresponde a 14,2% do total de automóveis novos comprados no Brasil. Bahia e Pernambuco lideram entre os estados com o maior número de emplacamentos, com 2,9% e 2,7% do total de emplacamentos respectivamente.

A rápida expansão nas vendas não acompanha a evolução nas estações de abastecimento para veículos elétricos. Embora o número de postos de recarga públicos no Brasil tenha crescido e alcançado 3.800 unidades em agosto de 2023, está abaixo do ideal.

O Brasil contava com 49.052 carros elétricos leves emplacados. Com base nesses números, a relação naquela época estava em 15 veículos elétricos plug-in para cada eletroposto público ou semipúblico no Brasil. Conforme a ABVE, essa relação se aproximava das recomendações internacionais que é de em torno de 10 por 1.

Os novos postos têm avançado graças às parcerias de companhias que veem, nessa iniciativa, a possibilidade de ampliar seus negócios em torno da mobilidade. No entanto, já se vê certa dificuldade entre os motoristas para achar com facilidade os pontos de recarga livres.

Porém, a preocupação mais imediata do setor é com a reforma tributária, que prevê uma eventual inclusão dos veículos elétricos no Imposto Seletivo, o chamado “imposto do pecado”. Para a ABVE, não faz sentido incluir os veículos elétricos nessa categoria, já que são produtos de alto grau de tecnologia, que contribuem para a redução da poluição urbana, das emissões de gases do efeito estufa e dos altos níveis de ruído nas cidades brasileiras.

Com informações do Diário de Pernambuco

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