35 anos depois de sua morte Luiz Gonzaga ainda faz muito sucesso
O cara que levou a música nordestina a patamares nunca antes visto, e fez o Brasil conhecer uma das culturas mais ricas do mundo, Luiz Gonzaga nos deixou há três décadas e meia, no dia 2 de agosto de 1989, mas suas canções são regravadas e tocadas e fazem muito sucesso até hoje.
O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) fez um estudo com as suas 498 composições e 1.088 gravações cadastradas no banco de dados da gestão coletiva da música no Brasil, como forma de homenagear e lembrar desse artista completo, que o Brasil nunca esquecerá e que pelo dados levantados, mostra que ainda é um astro musical inquestionável.
As músicas “Asa branca” e “O Xote das Menina” ganharam destaque no levantamento ao ficarem em primeiro e segundo lugares, respectivamente, nos rankings das músicas mais gravadas de sua autoria e das mais tocadas nos últimos 10 anos no Brasil.
“Numa sala de reboco” completou o top 3 das mais tocadas no país e “Qui nem jiló” foi a terceira entre as regravadas.
Outra curiosidade do estudo foi a lista dos cinco intérpretes que mais gravaram as canções de Gonzagão: Dominguinhos, seu amigo e afilhado artístico, ficou em primeiro lugar. Elba Ramalho e Targino Gondim ficaram empatados na segunda posição. Gilberto Gil ficou em terceiro lugar entre os intérpretes que mais regravaram o “Rei do Baião”, com Fagner em quarto lugar e Adelmário Coelho na quinta posição.
Os herdeiros de Luiz Gonzaga continuarão a receber os rendimentos relacionados às músicas de sua autoria que tocarem no Brasil por 70 anos após a sua morte (ou do último autor, em caso de parcerias), como garante a Lei de Direitos Autorais (9.610/98).